Como explicar tamanha corrupção na cara de tantos órgãos de fiscalização?
12/03/2018 às 09:12 Ler na área doMuito feliz foi o criador da expressão ‘CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE’, atribuída ao filósofo francês Joseph de Maistre, crítico da Revolução sa e ferrenho defensor do Regime Monárquico.
Mas bem entendida, essa verdade deve ser ampliada não só às cúpulas dos governos, mas também a todos os órgãos públicos vinculados de uma ou outra forma aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sem qualquer exceção. A “contaminação” seria geral.
Não tenho elementos para apontar com precisão qual o percentual de órgãos públicos, e mesmo de servidores públicos, cuja função principal seria a de controlar e fiscalizar os “negócios” da coisa pública. Nesse “rol” se enquadrariam todas as “Justiças” (federais e estaduais), os “Ministérios Públicos” (federais e estaduais), todas as Polícias (federais e estaduais) ,os “Tribunais de Contas” (federais, estaduais e municipais), os “Conselhos Fiscais” disso e daquilo, as “Controladorias”, e uma infinidade de outros órgãos, todos encarregados de fiscalizar e controlar a atividade pública.
Certamente o “batalhão” desses “controladores” e “fiscais” não deve ficar muito distante da metade das pessoas remuneradas pelo setor público.
Como poderia haver, então, tanta roubalheira na “cara” de tantos fiscais e controladores, remunerados justamente para evitar essa roubalheira?
Porventura não estaria configurada uma escancarada cumplicidade, ou crime por omissão em não cumprir um dever"
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Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).