Léo Lins revela detalhe absurdo que poucos perceberam em sua condenação (veja o vídeo)

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O humorista Léo Lins se manifestou publicamente após ser condenado pela Justiça Federal a oito anos e três meses de prisão por incitação ao crime, além do pagamento de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o comediante classificou a decisão judicial como um “ataque à liberdade artística” e criticou o que considera uma leitura equivocada sobre o papel do humor. Segundo ele, a sentença desconsidera o contexto e os recursos próprios da linguagem cômica, como ironia, hipérbole e metáfora.

“Esse vídeo não é piada. Aqui é o Leonardo, não o comediante. Criou-se uma persona cômica ao longo de anos, e não se pode fazer uma análise literal de um texto humorístico. Isso é básico dentro da estrutura da comédia”, afirmou.

Léo Lins também trouxe à tona um detalhe que poucos perceberam sobre a fundamentação jurídica apresentada pela juíza Bárbara de Lima Iseppi, responsável pela decisão. Um dos pontos criticados por ele é o uso de informações retiradas da Wikipedia.

“A própria Wikipedia informa que não é fonte primária. O meu show também traz aviso: é humor, ficção, obra teatral. Mas parece que estamos perdendo a capacidade de interpretar o óbvio”, declarou.

O comediante também rebateu o argumento da magistrada de que a divulgação de suas piadas na internet extrapolaria os limites do teatro. Para a juíza, ao serem publicadas no YouTube, as apresentações perdem o caráter de encenação artística.

“Se eu assisto a um filme de romance na minha sala, então posso processar os atores por atentado ao pudor? Isso é uma limitação cognitiva grave”, ironizou o humorista.

Outro ponto criticado foi a interpretação de que, mesmo tratando-se de um personagem, haveria incitação ao crime. Para Léo Lins, esse entendimento representa uma ameaça à liberdade artística e à produção cultural em geral.

O humorista também afirmou que o processo ignorou manifestações de apoio que recebeu de representantes de grupos minoritários, como negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Segundo ele, durante o julgamento, o promotor chegou a questionar se esses apoiadores não seriam apenas “uma minoria dentro da minoria”.

“Um olhar vira estupro. Uma piada, discurso de ódio. E a corrupção virou o padrão. Estamos nivelando a sociedade pelo idiota”, afirmou, ao criticar o que vê como uma inversão de valores sociais.

Ao fim do vídeo, Léo Lins agradeceu as manifestações de solidariedade de colegas de profissão, juristas, jornalistas e fãs. Contou, ainda, ter se emocionado com o relato de um jovem que afirmou ter superado uma crise de depressão assistindo a seus espetáculos.

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da Redação