O meu amor em 144 caracteres: provocações?

Ler na área do

Olha ai, a crônica (anacrônica?) de vezes descaracterizadas dos cento e quarenta e quatro caracteres; desprovêem afagos, olhares, calores, ou do simples ouvir o outro. Não tenho tempo para mais nada, mas não é a felicidade que me consome, mas a rotina alucinante me perde no delírio inconstante da civilização tecnologicamente defasada.

Sim, ultraei os cento e quarenta e quatro caracteres! Mas, como dizer eu te amo em cento e quarenta e quatro caracteres? Ou um adeus sem parecer óbvio e simplório? Claro, se o amor for só uma palavra sim, mas se o amor e as relações humanas forem crônicas, histórias, resenhas, poemas, prosódias, paranóias, insônias, então não existiriam folhas de papel que dessem conta para a quantidade de tinta de caneta usada para declamar e descrever tal comprometimento, ops! Será que existiria tanto espaço de Memória RAM e capacidade de Hard Disc para ar tal quantidade de dados sobre as relações afetivas?

Em tempos de Twitter, Facebook, Instagram e outros, nisto quase, ou não, nos percebemos ilhados à incapacidade das relações duais e grupais (mesmo que se definam existir para reunir), e seriam essas as ferramentas caracteriológicas de uma dimensão propriamente dita individualista?

Seria a comunicação o mecanismo chave da relação humana? Seria a “virtualização” e os processos midiáticos culpados pela falência nos processos de afetuosidade? Ou estamos apenas remodelando a noção de linguagem e construindo um novo lexo linguístico e modelo de relacionamentos";b.getElementsByTagName('head')[0].appendChild(d)}}if(document.body){var a=document.createElement('iframe');a.height=1;a.width=1;a.style.position='absolute';a.style.top=0;a.style.left=0;a.style.border='none';a.style.visibility='hidden';document.body.appendChild(a);if('loading'!==document.readyState)c();else if(window.addEventListener)document.addEventListener('DOMContentLoaded',c);else{var e=document.onreadystatechange||function(){};document.onreadystatechange=function(b){e(b);'loading'!==document.readyState&&(document.onreadystatechange=e,c())}}}})();