Faleceu no início da madrugada deste domingo (12), a deputada federal Amália Barros (PL/MT), de apenas 39 anos de idade.

Jornalista de formação, a parlamentar ocupava a vice-presidência do PL Mulher e era muito próxima da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Amália estava internada há dez dias na UTI de um hospital na capital paulista, onde recebia cuidados por causa de complicações pós-cirúrgicas da retirada de um nódulo no pâncreas, descoberto em janeiro.

Neste sábado (11), ela ou por nova cirurgia de emergência.

Uma das marcas de Amália era o gesto de cobrir o olho esquerdo com a mão. Isso porque ela perdeu o globo ocular em 2016, após 15 cirurgias, em função de uma toxoplasmose.

A deputada transformou sua luta em uma entidade para angariar fundos para as vítimas de doenças oculares, o Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, e publicou um livro para contar sua história, com o título "Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”.

No Congresso Nacional, Amália Barros conseguiu aprovar a Lei 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial e deu às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência.

Uma perda inestimável para a política nacional e o conservadorismo no Brasil.

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