Escusas pela simplificação excessiva, mas a situação em Portugal é mais ou menos a seguinte: o PSDB deles (AD) foi o partido que mais elegeu deputados, mas ficou longe da maioria no Parlamento.
Ou seja, como ocorre num regime parlamentarista, é preciso fazer coalizão com outros partidos para conseguir formar um governo.
O arranjo natural seria um acordo com o Chega!, de direita, mas como os tucanos portugueses tem "nojinho" dos conservadores, tratados pela militância de redação como "extrema-direita", eles tentarão formar um governo de minoria.
O PS, que equivale ao PT, é a segunda força do parlamento, e descartou formar uma aliança com o AD.
Caso um acordo não seja atingido, novas eleições podem ser chamadas.
Se o AD seguir com um governo de minoria, ele fica vulnerável a um voto de desconfiança no primeiro ime que surja, resultando também em novas eleições.
Em qualquer cenário, o Chega! deve ser beneficiado, e tem tudo para chegar à principal força política de Portugal. "Tucanos", como bons muristas, tem cada vez menos espaço num mundo polarizado.
Leandro Ruschel.
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