Eis a sequência dos últimos acontecimentos da república:
1. Um representante do alto-escalão da CIA vem se encontrar com Bolsonaro aqui no Brasil, para tratar (oficialmente) sobre “tecnologia 5G”.
2. Bolsonaro escreve nas suas redes sociais um texto enigmático a respeito de um exemplo hipotético de um tal “Daniel”, que estaria chantageando alguém do STF.
3. Barroso aumenta a cruzada contra a PEC do voto impresso auditável, chamando mais 2 colegas (Fachin e Moraes) para pressionar o Congresso e melar a aprovação da PEC.
4. Bolsonaro começa a falar, abertamente, sobre ocorrência de fraude nas eleições, inclusive na de 2014, que segundo ele foi vencida por Aécio Neves.
5. Na I do Senado, Omar Aziz acusa os militares de serem corruptos, achando que com isso eles abandonariam o Presidente da República à própria sorte. Recebe uma resposta avassaladora do comando das FFAA que deixa claro que as Forças não tolerarão que se faça “politicalha” com o seu nome e com a instituição das FFAA.
6. Bolsonaro, prosseguindo nas falas contundentes e incisivas, diz que tem provas que a eleição no Brasil é fraudada dentro do TSE, e fala, ainda, do caráter de Barroso e de Alexandre de Moraes, demonstrando as atuações partidarizadas de ambos no STF.
7. Alexandre de Moraes fala em “crime comum e de responsabilidade”, por atentado à democracia.
8. Barroso (via TSE) fala que colocar em dúvida o sistema de votação e apuração configura crime de responsabilidade.
Eis a minha leitura disso tudo.
O Presidente da República tem o a informações que nós não temos. Quando ele fala sobre fraude com essa convicção e segurança toda, é porque de fato elas existem. Em uma hora dessa, ele se pronuncia como Chefe de Estado, em defesa da Nação Brasileira, e não apenas do governo.
O Presidente não seria leviano (para se dizer o mínimo) de falar algo dessa gravidade, dessa magnitude, apenas para tumultuar as coisas - especialmente considerando que ele está no poder, com amplo apoio popular.
Bolsonaro ou 2 anos sendo massacrado pelo STF, aguentando calado as provocações e sabotagens, enquanto ao mesmo tempo trabalhava para pavimentar a via para sua própria reeleição, para continuar o trabalho que vem fazendo com muito custo desde o início de 2019.
Agora que o sistema político vê como favas contadas a reeleição do Presidente, entra em desespero, partindo para o tudo ou nada - principalmente porque pode finalmente ser alterado o modelo de votação no país, com a aprovação da PEC do voto impresso auditável.
Nesse contexto, percebendo que o momento está propício, o Presidente eleva o tom contra Barroso e Alexandre de Moraes, do STF, na tentativa de jogar a isca para que eles façam alguma coisa contra ele, como tentar removê-lo do cargo através de uma acusação de crime (inexistente).
Caso eles mordam a isca e resolvam agir em alguma ação “costurada” e combinada entre eles, para apear o Presidente do cargo, sairão das chamadas “quatro linhas da Constituição” a que Bolsonaro sempre se refere.
E daí o Presidente terá a seu lado as FFAA que, como ele já deixou claro, são as fiadoras da democracia no país, e já estão comprovadamente a seu lado.
Se for necessário, nesse panorama, as FFAA, chamadas à responsabilidade pelo Comandante Supremo (o Chefe de Estado), certamente deverão atuar na missão de garantir a paz social.
Portanto, não é o Presidente que tem que dar o primeiro o, mas sim os ministros do STF. Daí, nesse momento, será caso de se armar o contragolpe.
Além de não o derrubarem no “tapetão”, ainda serão responsabilizados.
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Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).