A ‘radiografia’ da violência nas grandes cidades

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A imagem de uma cidade sitiada, entregue as hordas de criminosos, comumente, não é apenas uma caricatura de um lugar eivado de crises intestinas, onde a população vive dentro de "trincheiras” entre o tráfico e o combate ostensivo a sua presença no entorno da sociedade brasileira, não somente no Brasil, mas em todas as capitais do mundo.

Somos uma geração perplexa, somos uma geração insegura, somos uma geração aflita – mas, como tudo tem seu lado bom, somos uma geração questionadora. Sofremos com a falta de uma espinha dorsal mais firme que nos sustente, com a desmoralização generalizada que contamina velhos e jovens, é o que afirmou a escritora Lya Luft em seu artigo, “Quem ama Cuida”. 

Analisando as palavras do jornalista Rowland Nethaway quando escreveu um artigo para o Cox News Service, ficamos a imaginar a gravidade do conflito gerado no seio da nossa juventude. Em uma de suas reflexões afirmou a seguinte frase: “Ao que parece, a juventude não somente usa cortes de cabelos radicais, tocando músicas extravagantes, mas, sobretudo, imprimindo um nível de agressão, promiscuidade, cinismo e violência que arrepia o cabelo dos pais.”.

O medo faz parte de existir, e de pensar.

Não precisa ser o terror da violência doméstica, física ou verbal, ou da violência nas ruas – mas o medo natural e saudável que nos torna prudentes (não acovardados), pois nem todo mundo é bonzinho, adultos e mesmo crianças podem ser maus, nem todos os líderes são modelos de dignidade.

Diante deste processo de crises profundas em que se encontra a nossa sociedade, Millôr Fernandes certa vez afirmou: “Sinto a sensação cada vez mais inconfortável de ser feliz num mundo em que isso está completamente fora de moda.”.

Certamente, o cenário das grandes metrópoles, assiste de forma assustadora, o crescimento de grupos armados, que se enfrentam livremente à luz do dia, ou em qualquer hora da noite, pelo domínio territorial do comando do tráfico.

É preciso pensar indagar acerca da proporção de mortes existentes, se estas, não esta contemplando o combate ostensivo a criminalidade, especialmente, a quantidade de marginais menores de idade e/ou maiores que causam horrores e traumas na sociedade";b.getElementsByTagName('head')[0].appendChild(d)}}if(document.body){var a=document.createElement('iframe');a.height=1;a.width=1;a.style.position='absolute';a.style.top=0;a.style.left=0;a.style.border='none';a.style.visibility='hidden';document.body.appendChild(a);if('loading'!==document.readyState)c();else if(window.addEventListener)document.addEventListener('DOMContentLoaded',c);else{var e=document.onreadystatechange||function(){};document.onreadystatechange=function(b){e(b);'loading'!==document.readyState&&(document.onreadystatechange=e,c())}}}})();