PIB da 'pobre' Venezuela, deve ter uma queda histórica de 30% em 2020

27/12/2020 às 05:43 Ler na área do

Embora os efeitos do coronavírus sejam sentidos em todos os países do mundo, os níveis de deterioração das condições econômicas variaram significativamente de país para país.

O ano de 2020 teve o efeito econômico de uma Guerra Mundial e registrará a maior contração na economia mundial desde 1946, como resultado do impacto da pandemia do coronavírus.

A América Latina sofreu a maior queda no Produto Interno Bruto (PIB) em mais de um século, já que aqui nós não fizemos parte do centro geográfico das Guerras Mundiais do Século XX, segundo informou a (Cepal) Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe

Os países latino-americanos já apresentavam baixas taxas de crescimento econômico — em média, 0,3% entre 2014 e 2019, antes mesmo de a pandemia de covid-19 eclodir.

Com a chegada da pandemia, os choques externos negativos e a necessidade de implementação de políticas de confinamento, distanciamento físico e fechamento das atividades produtivas se somaram a esse baixo crescimento econômico, que fez com que a emergência sanitária se materializasse na pior crise econômica, social e produtiva que a região viveu nos últimos 120 anos, conforme análise da Cepal.

Vamos conferir agora fatores específicos que influenciaram esses resultados ruins.

A Venezuela lidera com ampla vantagem a lista das economias latino-americanas que mais caíram no final do ano, com uma queda de 30%.

Escassez de combustível é outro elemento que alimenta o colapso da economia venezuelana

Esse enorme revés, no entanto, não é apenas atribuível à pandemia do coronavírus. Está relacionado a outros problemas que levaram a economia venezuelana a registrar seu 7º ano consecutivo de contração econômica em 2020.

Desde 2014, a dinâmica apresentada pelo PIB dos setores petrolífero e não petrolífero da economia venezuelana tem se caracterizado por uma contração prolongada e severa.

Essa situação se agravou em 2020 devido aos efeitos da pandemia do coronavírus, uma grave escassez de combustível e ao fracasso das políticas públicas impostas pelo ditador Nicolas Maduro.

Apesar de a Cepal esperar que em 2021 haja uma retomada nas economias latino-americanas, o que pode levar a um crescimento médio regional de 3,7%, a entidade estima que a Venezuela será o único país da região que não crescerá, embora deva registrar uma desaceleração no ritmo de queda de seu PIB, de 7%.

Pobre Venezuela, além dos problemas do coronavírus, ainda sofre com o vírus de uma ditadura socialista.

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Emílio Kerber Filho

Jornalista e escritor
Autor do livro “Por trás das grades - O diário de Anne Brasil”.

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