

Jair Bolsonaro
Ele venceu as eleições com 56 milhões de votos. Se é que esses números não estão deflacionados, pois hoje - sinceramente - não confio e não tenho segurança alguma em pesquisas, nas urnas eletrônicas, na Rede Globo, na Folha de S.Paulo, no Estadão e em 6 de 11 ministros do Supremo Tribunal Federal.
Tenho para mim que o verdadeiro exército do Presidente está nas pessoas. E são elas que estão e vão seguir mandando.
Um querido amigo hoje me perguntou: - será verdadeira essa adesão popular?
Respondi: - é maior que imaginas.
Não teve Balbiano, nem Queiroz, nem Bonner, nem Mandetta e também não vai ter Moro.
Não tem Rodrigo Maia, nem Alcolumbre, nem Toffoli e também não vai ter Alexandre de Moraes, muito menos Celso de Mello ou Gilmar Mendes.
O Presidente está cercado da melhor inteligência estratégica que se pode supor. E faz aproximações táticas de desgaste, desmontando as estruturas da aristocracia medieval, uma a uma.
Como se elas estivessem dentro de um círculo.
Ora avança numa parte da resistência destas oligarquias que mandam no Brasil há mais de um século. Ora noutra.
E pouco a pouco, cada uma delas acumula desgastes e mostra suas entranhas.
As minorias estão encurraladas e o Presidente se mostra firme.
Vai ter - e sempre soube disso - que fazer alianças pontuais. Mais não vou dizer, para não revelar estratégias. Quem tem leitura sabe o que está acontecendo.
Como a cebola essas castas precisam ser abertas por camadas de cascas. Até chegar no núcleo.
Louco é quem pensa que um homem que arregimenta tanta gente em torno de si, vai ser derrubado por um capa preta chinfrim, que não a uma lupa de camelô na investigação da sua história pregressa?
E se inticarem muito e seguirem provocando, vão ter o que merecem: um virtuoso pé na bunda, o que aliás, já fazem por merecer. Democraticamente, é claro! Mas está dada a letra...
E.T. - Se fosse advogado do Presidente entraria com um recurso chamado Embargos de Declaração contra a decisão de Alexandre de de Moraes posto que no meu entender técnico, ela contém obscuridade, omissão e contradição, já que se o Delegado Alexandre Ramagem não pode ocupar a Direção da Polícia Federal, também não pode ser Diretor Geral da ABIN.
Legalmente, esse recurso deveria ter o condão de suspender os efeitos da liminar teratológica (esdrúxula e cheia de atecnia) do ministro.
Ato seguinte, daria posse imediatamente ao nomeado. Com todo o respeito, não vou fazer como Lula e chamar os ministros de "cagões", mas gostaria de ver o STF rebolar para resolver o ime que um dos seus patetas criou.
Queria ver um embate entre o verde oliva viçoso e reluzente da esperança e o preto desbotado símbolo do luto da togas rotas.
Assista ao vídeo:
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz