Aborto foi, é, e sempre será assassinato!

Ler na área do

Antes mesmo de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que viesses ao mundo, Eu te separei e te designei para a missão de profeta para as nações!” Jr 1:5

A vida é o mais bondoso, perturbador e sublime dom que recebemos; bondoso, pois sem nada merecermos, surgimos neste mundo, cheios de potencial tanto para o mais sublime como para o mais grotesco, perturbador, pois a depender das circunstancias que envolvem o nascimento e de quem nos acolhe, podemos celebrar cada dia nesta vida ou amaldiçoar cada segundo, sublime, pois o despertar para este mundo é a mais desafiadora e recompensadora aventura para todo aquele que não abraça o conformismo, vitimismo e podridão ideológica marxista.

No Brasil o aborto é, ainda, crime, embora a sociedade, graças especialmente, a uma mídia e classe artística esquerdista, a cada dia tende a aceitar o aborto como assunto as mulheres e, portanto, cabe aos homens silenciar-se no debate público; isso se chama lugar de fala, um dos desdobramentos do câncer chamado politicamente correto, e uma hipocrisia levada a ferro e fogo pelo feminismo.

Primeiro, as feministas não tem poder nem direito de impedir que um homem opine sobre qualquer assunto; elas afirmam que só as mulheres podem vivenciar tal fato e consequentemente são as únicas que podem analisá-lo de modo adequado.

Mentira, sordidez e ignorância. Em um debate são os fatos que devem sustentar os argumentos e não os sentimentos servir de base para a argumentação, como afirma o conservador Ben Shapiro: “os fatos não se importam com meus sentimentos”.

Portanto, independente do sexo do debatedor, é a lógica e os dados que importam.

Segundo, as feministas não permitem que toda mulher e ao debate, somente as da mesma bolha ideológica esquerdista, sendo as outras censuradas e humilhadas.

Alguma feminista aplaude Sara Winter, Thais Azevedo ou Ana Campagnolo? Não, mas louvam funkeiras cujas músicas louvam o estupro e a objetificação da mulher.

O feto é uma vida humana e segundo a Convenção Americana sobre Direitos do Homem, (Pacto de São José da Costa Rica-Organização de Estados Americanos -OEA), promulgada no Brasil pelo Decreto n° 678/92, Dispõe o art. 1.2: "Para efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano". Dispõe no art. 4.1: "Toda pessoa tem o direito que se respeite sua vida. Este direito estará protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.”

Muitos cientistas dirão que a vida, de fato começa na concepção, o momento onde surge um individuo único, possuindo carga genética completa e distinta dos genitores, outros dirão que com a formação do sistema nervoso, a partir da terceira semana. Essa discordância devia em si ser suficiente para que a preservação da vida estivesse garantida, até que uma unanimidade científica seja estabelecida.

No Brasil pelo Código Penal, fora o aborto que ocorre por causa natural, há três casos onde tal ato não é qualificado como crime: 1) em caso de risco de vida para a gestante, (2) quando a gestação é fruto de um estupro ou (3) caso o feto seja anencefálico.

O julgamento que o STF marcou para hoje (24) poderá decidir em favor que grávidas infectadas por zika vírus possam ‘ass’ seus filhos; Uma evidência de como a mentalidade eugênica impregnou o ocidente, onde há países que já permitem o aborto caso a criança seja diagnosticada com síndrome de Down e lábio leporino, por exemplo.

A vida fora da perfeição idealizada por pais, ideólogos e políticos é somente algo a ser descartado. Irônico que os mesmos que defendem a vida em formação dentro de um ovo de tartaruga, a ingenuidade e inocência de um assassino e traficante menor de 18 anos, são os mesmos que advogam o ato de matar um inocente como um direito da mulher.

Nenhum ser humano deve ter o direito de determinar a existência de outro individuo.

Frank Stephens é um ator, advogado e palestrante brilhante, para muitos, sua vida deveria ter sido exterminada por ser portador da síndrome de down, mas em um formado por membros do Congresso americano, ele defendeu seu direito a vida e a de todo bebê que nascer portando a mesma síndrome ou outras desabilidades.

Ele defendeu a vida para além do egoísmo e da cegueira ideológica que contamina o ocidente.

Voltamos, ao que parece, a desejar legalizar a barbárie espartana e a solução final que higienizará o mundo de pragas.

Queremos sacrificar filhos e filhas diante do altar pagão do socialismo e da mesquinharia. Uma vida não pode ser destruída para favorecer irresponsáveis que somente desejam o prazer sexual sem arcar com responsabilidades.

O aborto nunca deveria ser uma bandeira de direito e luta por igualdade.

Uma questão de saúde pública devia versar sobre a vida e não a morte.

O ser humano vem se tornando mais demoníaco que o próprio diabo.

Foto de Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Professor. É formado em Letras pela UFPE.

Ler comentários e comentar