Os planos mirabolantes do PT e a disputa paulistana de 2016
11/01/2016 às 12:19 Ler na área do
A disputa eleitoral durante a entressafra, ou seja, fora do período eleitoral só ocorre na mídia, com as avaliações e perspectivas dos colunistas ou analistas entrevistados, acompanhando a movimentação dos possíveis candidatos. Mas a cobertura é desigual, em função dos seus vieses ou preferências pessoais.
Em São Paulo, segundo a imprensa, a disputa pela Prefeitura de São Paulo será entre Marta Teresa, ex-PT e Fernando Haddad do PT, desconsiderando qualquer outra possibilidade. Tanto que a oficialização da pré-candidatura de Celso Russomanno pelo PRB só mereceu pequeno espaço nas colunas políticas, provavelmente ando desapercebida para a maioria dos leitores. O pressuposto é que São Paulo se tornou um feudo do PT e a disputa será entre uma antiga e um novo Prefeito petista. Ledo engano.
Nas primeiras pesquisas eleitorais para a disputa para Prefeito de São Paulo, Russomanno já aparece bem à frente, com Marta Teresa em segundo e Fernando Haddad depois de outros candidatos.
A interpretação preliminar é de que se trata do recall de 2012 e Russomanno perderá fôlego ao longo da campanha e no final será ultraado pelos concorrentes mais fortes, como ocorreu em 2012. Não se pode esquecer, no entanto, que Russomanno foi o segundo candidato a deputado federal mais votado, em São Paulo e, estatisticamente, também em todo o Brasil.
Em 2012 Celso Russomanno foi vítima de seus próprios erros, ao não cuidar adequadamente do seu programa de governo. Não percebeu a inclusão de uma proposta altamente impopular. A campanha negativista do PT aproveitou a falha e desconstruiu a sua candidatura. Face a isso tomará mais cuidado em 2016. E terá mais tempo para retrucar.
Em 2016 haverá alguns fatos novos, além do desgaste do prefeito atual e a disputa dele com Marta Teresa em tradicionais redutos petistas.
Nesses redutos que estão, principalmente nas periferias da Zona Leste e Zona Sul, Russomanno e Datena terão votos em função da imagem na TV. Terão apenas que lembrar aos eleitores que são candidatos.
Já Haddad e Marta precisarão de ampla campanha eleitoral mobilizando publicidade, presença física e cabos eleitorais.
Embora o PT possa contar com muito tempo de televisão, no horário eleitoral, mas agora terá que dividí-lo com o PMDB. E não terá o volume de recursos financeiros para as suas últimas campanhas, regadas pelo ouro negro. Não podendo contar com o dinheiro dos empreiteiros e outras empresas terá que recorre às tradicionais vaquinhas - que se sofisticaram ando de cowfunding para crowfunding - com os seus militantes e simpatizantes. Quantos são eles atualmente?
Ou irão apelar para os empresários dos serviços de ônibus, tradicionais financiadores de campanhas eleitorais. O setor imobiliário, outro tradicional financiador, está em grave crise.
Sem o "caminhão de dinheiro" como irá contratar João Santana, que além dos seus elevados honorários se acostumou com campanhas milionárias";b.getElementsByTagName('head')[0].appendChild(d)}}if(document.body){var a=document.createElement('iframe');a.height=1;a.width=1;a.style.position='absolute';a.style.top=0;a.style.left=0;a.style.border='none';a.style.visibility='hidden';document.body.appendChild(a);if('loading'!==document.readyState)c();else if(window.addEventListener)document.addEventListener('DOMContentLoaded',c);else{var e=document.onreadystatechange||function(){};document.onreadystatechange=function(b){e(b);'loading'!==document.readyState&&(document.onreadystatechange=e,c())}}}})();