Num surto inimaginável de autoritarismo, Dias Toffoli, ex-advogado do PT alçado ao cargo de Ministro do Supremo por indicação de Lula, resolveu que precisava ter o ao sigilo bancário de 600 mil brasileiros.
Sim, Toffoli requisitou as movimentações de 600 mil pessoas sem que essas estivessem respondendo a qualquer processo que justificasse tal ação. Segundo o ministro, é para que ele possa “entender o procedimento de elaboração e tramitação dos relatórios financeiros”.
Para colocar em perspectiva, é como se Toffoli entrasse na casa de 600 mil brasileiros, sem autorização, para inspecionar o que andam fazendo, sob o pretexto de entender como funciona uma casa.
Um absurdo, uma extrapolação completa de sua função como Ministro e Presidente do STF. Está desfrutando um poder e um controle sobre os brasileiros que nem mesmo os Reis tinham.
Toffoli, que fez uma defesa entusiasmada da Constituição quando votou por liberar bandidos condenados em 2ª instância, acabou de rasgar a Constituição e jogá-la no lixo.
Invadiu a intimidade do cidadão abusando de seu poder de Ministro e mostrou para o Brasil todo que o STF está acima dos demais poderes.
Alguém imagina o Presidente Bolsonaro fazendo algo parecido sem sofrer um processo de impeachment?
A piada final ficar por conta da explicação de Toffoli sobre o destino desses dados: ele não pode se manifestar pois o processo é sigiloso. Entenderam?
Toffoli faz o que quer e não responde a ninguém, não precisa prestar contas de suas ações.
Aos poucos vão acabando com as liberdades no Brasil, tudo feito de forma legal e sob os aplausos da turminha defensora do “estado democrático de direito”.
A PGR precisa se manifestar contra esse arroubo autoritário, Dias Toffoli e Gilmar Mendes precisam sair.
O Brasil não pode ficar refém do STF.
Frederico "Fred" Rodrigues
Escritor, Empresário e Comentarista Político.
Membro fundador da Frente Conservadora de Goiânia e Membro da Direita Goiás.