
Saiba como a decisão de Barroso contra o líder do governo pode atingir frontalmente Toffoli e Gilmar (Veja o Vídeo)
21/09/2019 às 09:06 Ler na área do
Luís Roberto Barroso é, indubitavelmente, um dos mais decentes e bem preparados ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
É ele o responsável pela mais forte e firme reprimenda já sofrida por um ministro em toda a história do STF. No caso, Gilmar Mendes.
“Vossa Excelência envergonha, desonra este tribunal! É só ódio, bílis, ofensa! Você é uma pessoa horrível, uma mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia.”
Covarde, sem peito e argumentos para enfrentar Barroso, Gilmar ouviu em silêncio. Quando tentou reagir, foi impedido pela então presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que encerrou a sessão.
Veja o vídeo:
Mais recentemente, sem citar nomes, o mesmo Barroso denunciou a corrupção no STF.
“Menos de 1% dos presos do sistema está lá por corrupção ou por crime de colarinho branco. Tem alguma coisa errada nisso. E ainda assim, no Supremo, você tem gabinete distribuindo senha para soltar corrupto. Sem qualquer forma de direito e numa espécie de ação entre amigos”
Esta semana, no momento em que senadores são pressionados pelo presidente do Senado Davi Alcolumbre para que retirem suas s da I da Lava Toga, sob a tola argumentação de que um poder não deve interferir em outro, Barroso determina uma busca e apreensão dentro de um gabinete de um senador no Senado Federal.
Noutras palavras, pisoteou na retórica que vinha sendo utilizada por Alcolumbre.
Assim, o próprio presidente do Senado, evidentemente, ficou possesso com a operação autorizada pelo STF.
Toffoli, por sua vez, durante a semana, segundo relata a Revista Crusoé, tentou atuar como ‘bombeiro’ para diminuir a irritação de Alcolumbre.
Na realidade, Toffoli teme que a crise acabe instigando o Senado a levar em frente a I da Lava Toga.
É desta forma que a decisão de Barroso pode atingir diretamente aos dois ministros que possuem dezenas de pedidos de impeachment engavetados no senado.