Incoerência: Lula e a Agência de risco Standard & Poor's
17/09/2015 às 11:20 Ler na área do
Luiz Inácio Lula da Silva, diante de uma plateia embasbacada em seminário na Argentina, ao tentar minimizar a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de tirar o grau de investimento do Brasil, de forma demagógica disse que o rebaixamento "não significa nada".
Absolutista e bravateiro de sempre, Lula não tem pejo de contradizer-se, quando necessário. Em 2008, ele se ufanava festejando a decisão da S & P. Assim, vale aqui reproduzir aos nefelibatas entusiastas do ex-presidente Lula, que aplaudem as suas verborragias, o artigo do ESTADÃO, de 23/03/2014, para mostrar que não se deve confiar em um impostor.
"Em 2008, decisão da S&P foi festejada por Lula
Nova inimiga número 1 do governo federal, a agência de classificação de risco Standard & Poor's caiu nas graças do Palácio do Planalto em abril de 2008, quando conferiu ao Brasil o título de grau de investimento. O anúncio, na ocasião, foi celebrado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viu na medida um reconhecimento da política econômica desenhada pelo Planalto - uma postura diametralmente oposta à dos tempos atuais, quando ministros criticaram o rebaixamento da nota do Brasil e colocaram em xeque a credibilidade da agência.
"Primeiro, nós temos que ter uma euforia comedida, porque o jogo tem muito tempo pela frente e nós sabemos que estamos construindo um processo de macroeconomia neste País que vai levar algum tempo ainda para a gente poder estar consolidado definitivamente como uma grande nação e como uma grande economia", afirmou Lula, em entrevista concedida à TV Cultura logo após o anúncio da S&P, há seis anos. "Eu acho que houve uma combinação de esforços feita por todos os brasileiros que permitiu que nós pudéssemos, hoje, estarmos felizes porque é uma coisa importante para o Brasil (o grau de investimento), é uma vantagem extraordinária nesse mundo globalizado."
Metáforas
Três dias depois, em uma cerimônia de de ordens de serviço de obras do PAC, em Teresina, Lula voltou a comentar o anúncio da S&P, menos contido. "Vocês viram na televisão, na semana ada, eu não sei nem dizer direito, mas eu estava em casa vendo televisão, e dizia assim: 'O Brasil agora virou investment grade'. Eu nem sabia o que era isso. Aí, já fui ligar para o Celso Amorim: 'Que diabo de palavra é essa";b.getElementsByTagName('head')[0].appendChild(d)}}if(document.body){var a=document.createElement('iframe');a.height=1;a.width=1;a.style.position='absolute';a.style.top=0;a.style.left=0;a.style.border='none';a.style.visibility='hidden';document.body.appendChild(a);if('loading'!==document.readyState)c();else if(window.addEventListener)document.addEventListener('DOMContentLoaded',c);else{var e=document.onreadystatechange||function(){};document.onreadystatechange=function(b){e(b);'loading'!==document.readyState&&(document.onreadystatechange=e,c())}}}})();